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TERMINAL URBANO

Projeto individual desenvolvido durante o quarto ano de faculdade de arquitetura e urbanismo. A proposta visa atender à segurança e acessibilidade dos usuários que podem chegar andando, de bicicleta, motocicleta ou carro para então utilizarem os ônibus de transporte público da cidade, portanto há um meio de acesso para cada uma dessas opções, além de atender às normas de acessibilidade, dos bombeiros e demais normas do município. A setorização de cada uso é clara e isso promove a segurança, principalmente quando o projeto separa as pessoas completamente das pistas de ônibus através das passarelas. Houve destaque na humanização e conforto ambiental, oferecendo uma melhor experiência para todas as pessoas que utilizam o espaço.

O conceito da obra é ritmo. É movimento regular em um período no curso de qualquer processo.

Como pela própria definição, o ritmo é a sucessão de tempos fortes e fracos que se alternam em intervalos regulares e foi traduzida para a o projeto na composição da volumetria e nos pilares e vigas.

O pavimento térreo e pavimento inferior 1 são exclusivamente voltados para o fluxo de pessoas. Em quanto o pavimento inferior 2 é reservado para as pistas de ônibus que circundam as plataformas.
O fluxo administrativo encontra-se em áreas restritas, que estão concentradas em um só ponto do terreno otimizando a sua utilização. Já o bicicletário se integra com a malha cicloviária da cidade que está prevista na Leste-oeste tendo os fluxos separados dos pedestres para evitar acidentes.

A escolha da madeira como material principal da obra foi devido à necessidade da humanização dos espaços e para usufruir de uma tecnologia estrutural pouco utilizada na região. A paisagem  composta pela estrutura de madeira junto com a vegetação promovem o desestresse. A área de convívio foi projetada nas plataformas e em mezaninos, para que ao mesmo tempo em que as pessoas esperam, possam usufruir de um espaço ventilado, com iluminação natural, vegetação e com visão livre para os ônibus. Assim as pessoas podem aproveitar o tempo de espera com alguma atividade sem se preocupar em perder a sua viagem.
A calçada recebeu nova arborização, foram criados novos jardins internos e externos para trazer um respiro em meio a cidade, carente de vegetação.

A estrutura é mista de concreto armado e de madeira. A madeira laminada colada (MLC) é um material que possibilita
vencer grandes vãos e ainda resiste mais do que toras maciças e a madeira em si é renovável. Esta também promove um ambiente mais humanizado com a sensação de aconchego, uma experiência sensorial pela textura ao toque e sonora.
A estrutura da cobertura é composta pelo casamento de pilares retilíneos e vigas em arcos que criam uma malha de sustentação. Os pilares permanecem dentro das paredes existentes, assim a cobertura aparenta flutuar sobre as plataformas e áreas sociais do terminal.

 

Já o concreto armado aparece nas lajes e pilares em paredes e nas plataformas de embarque e desembarque por ser um material resistente às variações de temperatura e umidade, além de vencer grandes vãos, ser de fácil manutenção e ter mão de obra qualificada à disposição na região de Londrina.

A cobertura de MLC, dando continuidade à estrutura do terminal, é irregular e curvilínea. As telhas são planas de cerâmica cor de argila natural fazendo relação com a cor da madeira e com as telhas do Museu Histórico de Londrina. As telhas são colocadas emparelhadas sob um rufo que acaba nas calhas.

Ficha técnica

Local: Av. Arcebispo Dom Geraldo Fernandes, 1020, Londrina - PR

Área: 2.045 m²

Ano: 2018

Projetos: Emily Tomine Kayukawa

© 2020 Emily Kayukawa Arquitetura. Tema base por RéguaArquiteto, editado com Wix.com.

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